Donald Trump enfrenta sentença no caso Stormy Daniels: entenda os desdobramentos TEM NOTÍCIA AQUI
Donald Trump enfrenta sentença no caso Stormy Daniels: entenda os desdobramentos
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta hoje, sexta-feira, a sentença no caso envolvendo pagamentos de suborno à atriz Stormy Daniels. Apesar de ter sido considerado culpado de 34 crimes graves de falsificação de registos comerciais, é altamente improvável que Trump receba pena de prisão.
O tribunal de Manhattan confirmou a sessão para as 9h30 (hora local), após o juiz Juan Merchan negar os pedidos de Trump para anular o veredicto ou adiar a sentença. Na quinta-feira, até o Tribunal de Apelações de Nova Iorque rejeitou as tentativas de suspensão.
Os crimes e a sentença provável
Trump foi condenado por falsificar registos comerciais para ocultar pagamentos feitos à atriz antes das eleições de 2016, com o objetivo de evitar prejuízos à sua campanha. Cada uma das acusações poderia levar até quatro anos de prisão e multas de 5.000 dólares. Porém, o juiz Merchan já indicou que a sentença não incluirá prisão devido à complexidade prática de encarcerar um presidente eleito.
A decisão mais provável é uma libertação incondicional, sem imposição de prisão, multa ou liberdade condicional.
Consequências legais e políticas
Embora livre de sanções diretas, Trump será formalmente considerado culpado, o que pode trazer implicações legais, como:
- Perda de direitos: Não poderá servir como jurado ou possuir armas de fogo.
- Restrições de viagem: Poderá enfrentar dificuldades para entrar em países como Canadá, Japão, Reino Unido e Austrália.
Ainda assim, a condenação não o impede de exercer a presidência, e Trump continuará apto para funções políticas nos Estados Unidos.
Impacto na presidência iminente
A sentença pode abrir caminho para que Trump recorra formalmente do veredicto. Este caso é apenas uma das várias batalhas legais que enfrenta. Contudo, outros processos criminais enfraqueceram após sua vitória eleitoral, incluindo dois casos federais arquivados devido à política do Departamento de Justiça de não processar presidentes em exercício.
A decisão de hoje será um marco na história legal e política dos EUA, chamando atenção internacional para a singularidade de um presidente eleito a enfrentar acusações criminais antes de tomar posse.
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